Tratar de toda a papelada demora cerca de dois meses.
Em Portugal a idade para casar é de 16 anos, sendo que até aos 18 anos, os nubentes necessitam de autorização escrita e assinada dos pais para contraírem matrimónio.
- Levar os Bilhetes de Identidade
- Certidão de nascimento, tiradas há menos de seis meses na Conservatória onde foi feito o registo do nascimento dos nubentes.
- Em caso de nacionalidade estrangeira, há que pedir na Embaixada, um certificado de capacidade matrimonial (é possível substituir o BI pelo Passaporte).
- Depois de assinados os formulários a Conservatória lavrará um edital, afixado durante 8 dias nas Conservatórias das áreas de residência de ambos os noivos.
- Após este período não haverá impedimento ao casamento, será então emitido um despacho para a Conservatória ou Igreja onde os noivos querem realizar o casamento.
- Na declaração para casamento tem de constar a identificação completa dos nubentes:
Nome; Morada; Estado Civil; Nome dos Pais
- Identificação do local da cerimonia Igreja ou Conservatória
- Os noivos podem levar os Padrinhos que desejarem, mas somente dois ou quatro podem assinar o livro de registo.
Comunhão de Bens Adquiridos: Ambos detêm a propriedade dos bens durante o casamento, contudo os bens que já detinham antes da união pertencem somente àquele que os recebeu.
Separação Absoluta de Bens:
Comunhão Geral de Bens:
Casamento Católico
Os nubentes têm de ter os mesmos documentos que para o casamento civil, a papelada deverá ser entregue na Paróquia onde desejam realizar o seu casamento, onde o sacerdote afixará o edital durante 8 dias ao público "banhos". Caso os nubentes vivam em Paróquias diferentes, os editais devem ser também aí afixados.
Junto do Altar esperará o noivo em pé. Assim que os noivos se encontram à frente do Altar, o padre inicia a cerimónia, que poderá incluir Missa completa, ou consistir numa cerimónia rápida sem o acto de comungar.
O noivo é o primeiro a colocar a aliança na mão esquerda da noiva.
Enquanto recebem as alianças os noivos deverão dizer o nome de cada um exp:“"Manuel/Maria",recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
A cerimónia termina com as assinaturas do assento de casamento pelos noivos e padrinhos.
Portugal é o Pais da Europa onde se realizam mais Casamentos.No Sul celebram-se mais casamento civis, enquanto no Norte a maioria dos casamentos são Católicos.
Preparativos
- Marcar a data do casamento
- Festa intima para o encontro das duas famílias
- Escolha do tipo de cerimónia
- Analisar orçamento
- Lista de convidados
- Lua-de-mel
- Escolha e marcação do cabeleireiro
- Falar com o Sacerdote
- Elaborar a lista de casamento
- Confirmar local e serviço de catering
- Marcar a lua-de-mel
- Escolher a impressão dos convites
- Pensar na animação da festa
- Escolher a gravação das alianças
- Fazer prova de vestido
- Encomendar o bolo
- Enviar os convites
- Visita do local da festa e acerto de pormenores
- Entrega da Documentação na Igreja ou Conservatória
- Escolha dos convites
- Escolha dos Padrinhos
- Escolha do vestido e fato do noivo
- Marcação das núpcias e escolha do destino
Visita ao Estúdio do Fotógrafo e acertar os pormenores
- Escolha do transporte para a cerimónia
- Preparar oferendas para os convidados
- Escolher a decoração floral
- Organizar as mesas do copo-d’água
- Realizar as despedidas de solteiros
Dia Antes do Casamento
Tentar dormir bem e sonhar com o seu
Não esquecer que tudo o que vai acontecer no dia do vosso casamento é muito importante.
Não deixe em mão alheias as sua belas fotografias.
Fotografar um Casamento....é contar uma história de AMOR
A celebração do casamento, como culto religioso teve o seu inicio na Antiga Roma, embora na exista uma data precisa sabe-se que as mulheres vestiam-se para essa ocasião especial.
Os romanos sempre foram muito avançados para a sua época, se viajarmos pela sua história verificamos que o Império Romano sempre foi muito organizado tanto nos seus exércitos, tácticas de guerra estrutura social., como o próprio Direito Romano, cujas premissas continuam presentes no Direito Ocidental.
As noivas Romanas perfumavam-se com ervas aromáticas, prendiam flores brancas nos seus cabelos, para simbolizar felicidade e vida longa, ramos de espinheiro para afastar os maus espíritos.
Os Romanos têm como objectivo instituir a união de Direito, a monogamia e a liberdade da noiva se casar na presença de Juízes, testemunhas e com todas as garantias da lei.
Durante a Idade Média as mulheres perderam os seus direitos e a escolha do noivo passou a ser uma questão de família.
Já nessa época os casamentos reais eram documentados pelos grandes pintores.
Instituiu-se a troca de alianças, como símbolo de círculo eterno de união.
Colocou também um véu nupcial, contra as regras de protocolo que proíbia os membros femininos da familia Real de se tapar, esta iniciativa desencadeou um costume que seria perpetuado pelos tempos seguintes resgatando para os nossos dias o amor como sentimento básico para a união entre homem e mulher.
Nos nossos dias a nova classe social opta por casar de branco, identificando a noiva virgem, garantindo ao futuro marido a sua descendência, já que a virgindade significava a legitimidade de futuros filhos herdeiros.
Hoje o casamento é um acto de amor, onde os noivos e pais convidam as pessoas que mais gostam para testemunharem a sua união.