quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Nasce uma Profissão: O Fotógrafo

A França ainda vivia um período de instabilidade política, em meados do século XIX, consequência da Revolução Francesa e do Império Napoleônico, surgiu uma nova profissão, reconhecida mais tarde, também como arte: a fotografia.
Na verdade, registros revelam que na época de Aristóteles já se conhecia o fenômeno de produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício e boa parte dos princípios básicos da óptica e da química que envolveriam mais tarde o surgimento da fotografia.
No século X, o erudito árabe Alhazen mostrou como observar um eclipse solar no interior de uma câmara obscura: um quarto às escuras, com um pequeno orifício aberto para o exterior.
Durante a Renascença, uma lente foi colocada num pequeno orifício e obteu-se uma melhor qualidade da imagem.
A câmara obscura começou a se tornar cada vez menor, até se transformar em um objecto que pudesse ser levado para qualquer lugar.
Já com um tamanho portátil, no século XVII, a câmara obscura era utilizada por muitos pintores na execução de suas obras.
Um cientista italiano, Angelo Sala, em 1604, observou o escurecimento de um certo composto de prata por exposição ao sol,mas não conseguia fixar a imagem que acabava desaparecendo.
Foram muitos os estudiosos que ao passar dos anos acrescentaram novas descobertas: em 1725 com Johan HeinrichSchulze, um professor de medicina da Universidade de Aldorf, na Alemanha e no início do século XIX com Thomas Wedgwook,que, assim como Schulze obteve silhuetas fixas em negativo, mas a luz continuava a escurecer as imagens.
Fotografia de fato, surgiu no verão de 1826, pelo inventor e litógrafo francês Joseph Nicéphore Niépce.
Em fevereiro de 1827, Niépce recebeu uma carta de Louis Daguerre, de Paris, que manifestou seu interesse em gravar imagens.
Em 1829, tornaram-se sócios, mas Niépce morre em 1833.
Seis anos depois, em 7 de janeiro de 1839, Daguerre revela à Academia Francesa de Ciências um processo que originava as fotografias ou os daguerreótipos.
A fotografia atraiu a atenção de tantas pessoas que, movidos pelo entusiasmo, tornaram-se adeptos daquela técnica.
Assim,tanto em Londres como em Paris, houve um boom na compra de lentes e reagentes químicos.
Os fotógrafos e suas cameras fotográficas (caixas de formas estranhas) começavam a registrar suas imagens.
Fotografar tornou-se uma atividade em franca expansão.
Rapidamente tomou conta do mundo.
Em 1853, cerca de 10 mil americanos produziram três milhões de fotos, e três anos mais tarde a Universidade de Londres já incluía em seu currículo a fotografia.
Em junho de 1888, com George Eastman, surge a Kodak.
A fotografia tornou-se mais popular com este tipo de câmara que era bem mais leve, de baixo custo e simples de operar.
A fotografia deu ao homem um visão real do mundo, tornando-se assim, um instrumento de como captar imagens dosregistros da História.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

10 DICAS DE FOTOGRAFIA DIGITAL

1) Enquadramento
Tente fugir do clichê de colocar o assunto sempre no meio da foto. Desclocar o objeto principal da imagem pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante.
Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessenantes da sua foto. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo.

2) Flash desnecessário
Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correta. Usar o flash muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito longe, escura.
Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, de normalmente três a cinco metros, às vezes um pouco mais. Não adianta deixar o flash ligado em uma foto onde o foco é um objeto a 30 metros.
Um bom exemplo de mau uso do flash são shows. Em linhas gerais, não é necessário luz extra alguma nesse caso. A luz do palco é mais do que suficiente para sua foto. Usar flash só vai iluminar as cabeças de quem está na sua frente, fazendo sumir o resto.

3) Flash necessário
Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Em uma foto contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como preenchimento.
Quando você for tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz ao fundo, como o sol, por exemplo, você pode notar que o sol vai ficar brilhante e somente a silhueta da pessoa vai aparecer. Neste caso o flash irá suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis.

4) Cuidado com o fundo
Tenha muito cuidado ao selecionar o local onde você vai tirar um retrato. A escolha do que aparece ao fundo é tão importante quando o que vem em primeiro plano.
Cores vibrantes, linhas e outros objetos podem interferir ou tirar a atenção do foco. Um erro engraçado, porém muito comum, é tirar foto de uma pessoa em frente a uma árvore onde os galhos parecem formar chifres sobre sua cabeça.

5) Retratos
Aproxime-se. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, oras, a pessoa. Não tenha medo de chegar perto. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A esta distância é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que não pode acontecer é aquele monte de nada na volta e um pequeno sujeito no meio.

6) Olhe nos olhos
Tire fotos na altura dos olhos da pessoa. Para tirar foto de criança fique de joelhos, sente, atire-se no chão. Faça o necessário para ficar ao nível dela.

7) Fotos verticais
Muitos assuntos exigem uma foto vertical. Se o foco tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, vire a câmera.

8) Aproveite a luz
Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sempre que puder, aproveite-a. Posicione-se de forma a deixar a fonte de luz à suas costas, aproveitando assim a iluminação. É impressionante quanta diferença pode fazer um simples passo para o lado.
A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e suavisar contornos, sendo excelente para tirar retrados.
É preciso de muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além de forte, tem uma cor diferente a do ambiente. Uma luz dura vai deixar rugas e imperfeições muito mais aparente. Já notou como sempre se fica feio em foto 3x4? Eis a resposta.

9) Cor
A maioria das câmeras digitais vêm com controle de cor, ou white balance. Esse controle de cor faz com que o branco seja realmente branco sob determinada fonte de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câmera nem sempre são as mais indicadas para quem quer fidelidade.
A configuração para dias ensolarados, normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afeto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos.
Experimente bastante o controle de cor até acertar o que mais se adequa ao que você quer.

10) Experimente
Não há melhor dica do que esta: experimente. O segredo da fotografia está na tentativa e erro. Leia de cabo a rabo o manual da sua câmera, para saber tudo que ela é capaz, e tente todas as configurações possíveis.A fotografia é muito subjetiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câmera, para depois fazer o que quiser.

HISTORIA DA FOTOGRAFIA

Durante muito tempo, alguns escritos reverenciaram o francês Louis Daguerre como o "inventor" ou descobridor da fotografia, ou seja, aquele que primeiro produziu uma imagem fixa pela acção directa da luz.
Diz a história que, em 1835, ao fazer pesquisa em seu laboratório, Daguerre estava manipulando uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, que não apresentava nenhum vestígio de imagem.
No dia seguinte, a chapa, misteriosamente, revelava formas difusas.
Estava criada uma lenda: o vapor de mercúrio proveniente de um termômetro quebrado teria sido o misterioso agente revelador.
Rapidamente, Daguerre aprimorou o processo, passando a utilizar chapas de cobre sensibilizadas com prata e tratadas com vapores de iodo.
O revelador era o mesmo mercúrio aquecido e o fixador, uma solução de sal de cozinha. Já em 1839, sua invenção, batizada de daguerreótipo - nome pelo qual a fotografia foi conhecida durante décadas - foi vendida ao governo francês em troca de uma polpuda pensão vitalícia.
Daguerre, mais do que um competente pesquisador, era um hábil comerciante.
Provavelmente, a lenda do acaso na descoberta do revelador foi apenas uma jogada de marketing.
Sem dúvida, Daguerre vinha trabalhando na idéia há muito tempo, acompanhando de perto, desde 1929, seu sócio na pesquisa da heliografia (gravação através da luz): Joseph Nicéphore Niépce, este sim o primeiro a obter uma verdadeira fotografia.
Ao contrário de seu colega, Niépce era arredio, de poucas falas, compenetrado na invenção de aparelhos técnicos e na idéia de produzir imagens por processos mecânicos através da acção da luz.
O apego à produção de imagens começou com a litografia em 1813, curiosamente uma atividade ligada às artes, outra das áreas dominadas por Daguerre, talentoso pintor e desenhista de cenários.
Em 1816, Niépce iniciou os estudos com a heliografia. Só dez anos depois conseguiu chegar à primeira imagem inalterável: uma vista descortinada da janela do sótão de sua casa.
Os resultados, porém, não foram nada auspiciosos.
Utilizando verniz de asfalto sobre vidro e uma mistura de óleos fixadores, o processo não era muito práctico para se popularizar.
Daí os méritos inegáveis de Daguerre.
Seus experimentos podiam ser repetidos sem grandes dificuldades por qualquer pessoa e o resultado era melhor.
O primeiro daguerreótipo foi obtido dois anos após a morte de Niépce, mas, sem suas descobertas, talvez não tivesse acontecido.
Talbot, o Princípio do Negativo
Outros dois nomes devem ser lembrados na história daquilo que se entende hoje por fotografia. Daguerre e outros continuaram a aperfeiçoar as chapas sensíveis, os materiais de revelação e fixação e até mesmo as objetivas.
Mas foi uma invenção de Josej Petzval, matemático húngaro, que libertou os primeiros fotógrafos dos absurdos tempos de exposição, que chegavam à 30 minutos nos primórdios: uma lente dupla, formada por componentes distintos, com abertura f 3.6, trinta vezes mais rápida do que as tradicionais lentes Chevalier, adotadas até então.
Mesmo assim, o invento não resolvia o problema final para a total popularização da fotografia:
a reprodução, pois todos os processos produziam um só positivo.
Foi o inglês Fox Talbot que resolveu a pendenga, ao criar o sistema para reprodução infindável de uma imagem fotográfica a partir da chapa exposta, o negativo. Isto ocorreu na década de 40 do Século XIX.
De lá para cá, todas as demais invenções foram aperfeiçoamentos de um mesmo sistema.
Outra revolução igual só aconteceria com o advento da câmara digital.

Extraido do site : http://www.fotodefato.com.br/

Composição básica.As linhas de terço e os pontos áureos

Ao dividir o rectângulo do visor (e da imagem) em três partes horizontais e três verticais, obtêm-se as chamadas linhas de terço. O cruzamento dessas linhas definem pontos fundamentais da composição harmoniosa. Veja como: Experimente fotografar um pôr-do-sol, posicionando o astro num dos 4 pontos áureos (o cruzamento das linhas de terço). Em contrapartida, posicione-o no centro do fotograma, como todo mundo faz. Compare as duas composições. Na primeira, o quadro passa a ser visto na totalidade. Na segunda, como o Sol se encontra ao centro da composição, seus olhos se concentram nele, deixando em segundo plano o restante dos elementos. Ao dividir um espaço exactamente ao meio, você está criando dois espaços.
Céu, de um lado.Mar, de outro. Nada contra, se essa for a intenção, mas a "leitura" da imagem será a de dois momentos diferentes, que não interagem. Ao optar pela linha de terço inferior, você dá uma sensação de amplitude ao quadro, amplitude revestida de tranquilidade. A mesma tranquilidade que sentimos ao depositar nossos olhos na linha do horizonte. Importante: a parte superior do quadro está integrada à parte inferior, criando uma sensação de equilíbrio. A mesma coisa acontece ao se escolher a linha de terço superior. A diferença é que, colocando-se o motivo básico do quadro nos 2/3 inferiores, a sensação é a de proximidade, grandiosidade, dramaticidade até.

Veja um outro exemplo de harmonia na composição
Atenção redobrada com os fundos de sua foto. Eles têm de ser neutros para não se confundirem com o motivo em primeiro plano.
Aproxime-se do motivo
Não se deixe levar pela beleza do ambiente, se o objectivo é registar um detalhe ou uma pessoa. Aproxime-se do motivo desejado. A maioria das fotos de iniciantes peca por deixar o motivo (normalmente um grupo de pessoas) muito longe da objectiva.
Utilize as linhas da perspectiva
Suas fotos vão ganhar impacto e profundidades e você valorizar a perspectiva, ou seja, as linhas e pontos de fuga.
Valorize o motivo principal, compondo-o com fundos em perspectiva

Escolha o ângulo que dê a melhor perspectiva e posicione figuras humanas à frente, em close, como referência que valoriza ainda mais a profundidade.

Cuidado com sombras "duras"

A melhor luz natural para se obter boas fotos é a da manhã e a do cair da tarde. O meio-dia, quando o Sol está a pino, é a pior hora porque a diferença entre os claros e escuros, ou seja, o contraste, fica muito acentuado. Como consequência, os rostos humanos, por exemplo, ficam com sombras muito duras e desagradáveis.

Escolha a direcção certa da luz
Os raios de sol mais inclinados (manhã e tarde), como você já viu, produzem luzes mais suaves. Veja agora como a direcção da luz sobre o motivo altera profundamente o efeito sobre a imagem. Na luz frontal, que ilumina o motivo, deixando-o brilhante, o sol deve ficar atrás de quem fotografa. No contraluz, quando se deseja criar apenas silhuetas do motivo, o Sol deve ficar atrás do motivo.
Fuja do lugar comum
Não se deixe contaminar pelo pôr-do-sol, achando que basta fotografá-lo para capturar toda a sua beleza.Lembre-se de que, diante do motivo, todos os seus sentidos estão em acção: você sente o vento, os odores, tem noção clara de profundidade. Na foto nada disso é percebido. Por isso, procure ângulos diferentes. Experimente várias posições e opte por aquela que melhor traduz o que você está sentindo.
Dê movimento à sua imagem
Apesar de ser um espaço bidimensional (sem profundidade) e estático, a foto pode transmitir a sensação de movimento. Ao fotografar um objeto em movimento – um carro ou um ciclista, por exemplo –, enquadre-o no extremo oposto ao sentido de sua direcção, de maneira a fazê-lo entrar na imagem e não sair dela.
Dias nublados dão excelentes fotos
A luz filtrada pelas nuvens é excelente, quando o motivo apresenta contraste natural muito acentuado, porque ela suaviza esse contraste, criando efeitos surpreendentes. Experimente fotografar prédios ou árvores em dias bem nublados e até mesmo com neblina.

Evite o famoso "Olha o passarinho"
As melhores fotos de pessoas, principalmente de crianças, são feitas quando elas não estão fazendo pose. A maioria das pessoas perde a naturalidade diante de uma câmera. Portanto, fotografe-as quando estão entretidas em suas actividades naturais.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Para o ano há mais Carnaval em Loulé










Baile de carnaval no Nera em Loulé

Vestidos a rigor para o baile de carnaval

Diana Chaves e Jose Cid no Baile da Comissão em Loulé

Aspecto do recinto do baile de carnaval em Loulé

Actuação de José Cid